Costelão de Chão em Bonito: como fazer e porque experimentar?
O que você vai encontrar aqui:
Costelão de chão evoca imagens de lenha crepitante, carne se soltando do osso e aquele cheiro envolvente que anuncia festa, convivência e sabor genuíno.
O que torna o costelão de chão tão especial em Bonito?
Ele é especial em Bonito porque une tradição, sabor e a essência da cultura local, tornando-se mais do que uma refeição, mas uma experiência. Então, é servido em festas, encontros familiares e eventos turísticos, sempre carregado de simbolismo e hospitalidade.
Ao visitar Bonito, experimentar esse prato é mergulhar na identidade da região, onde a gastronomia se entrelaça com momentos de celebração.
Importância cultural e turística
Em Bonito, ele é visto como patrimônio gastronômico que encanta tanto moradores quanto turistas.
Dessa forma, esse prato está presente em feiras, festivais e churrascarias locais, atraindo quem busca uma vivência autêntica. Além de alimentar, o costelão conecta pessoas, aproximando visitantes da tradição regional.
Tipos de costelão usados na região
A costela bovina é a mais comum, preparada em peças grandes e pesadas que ficam por horas no fogo.
Assim, algumas variações podem incluir cortes como a costela minga ou a janela, dependendo da preferência local. Cada escolha de corte influencia diretamente no tempo de preparo e na suculência final da carne.
Entre os elementos que reforçam sua importância, podemos destacar:
- Presença em eventos culturais e festas regionais;
- Forte ligação com a tradição do churrasco sul-mato-grossense;
- Atrativo turístico que aproxima visitantes da gastronomia local.
Quais cortes de costela usar para costelão de chão?
Os cortes ideais são escolhidos segundo a gordura e a quantidade de carne aderida ao osso. Desse modo, cortes como a minga e a janela são bastante utilizados, pois permitem um preparo lento e uniforme. O segredo está em selecionar peças frescas, com equilíbrio entre carne e gordura.
Diferenças entre minga, janela ou costela inteira
A costela minga é conhecida por ter fibras longas e boa camada de gordura, ideal para o fogo de chão.
No entanto, a janela traz ossos mais largos e carne macia, também excelente para assar lentamente. A costela inteira, por sua vez, oferece uma experiência completa, mas exige mais tempo e atenção ao preparo.
Como escolher tamanho e qualidade
A escolha da peça deve considerar o número de pessoas que irão consumir. Além disso, a carne precisa apresentar cor viva, gordura clara e ausência de odores fortes.
Optar por peças com osso pesado é importante, já que a gordura e o osso contribuem para a maciez no preparo.
Como temperar o costelão de chão?
O tempero do costelão de chão é simples, mas poderoso, e seu segredo está no equilíbrio entre realçar o sabor da carne e respeitar sua essência natural.
O sal grosso é a base de praticamente todas as receitas, garantindo crocância externa e suculência interna. Ainda mais, para quem busca um toque extra, especiarias e marinadas podem ser incorporadas.
Tempero básico: sal grosso e temperos leves
O sal grosso aplicado em toda a superfície da carne é suficiente para trazer sabor marcante. Então, esse método é tradicional porque preserva o gosto da carne bovina. Além do sal, pimenta-do-reino e alho em pó podem ser usados para intensificar o sabor.
Temperos adicionais e marinadas
Alguns cozinheiros utilizam marinadas com alho, cebola, vinho ou até cachaça, deixando a carne descansar por algumas horas antes do preparo. Então, esse processo amacia as fibras e cria camadas de sabor. Embora não seja obrigatório, é um diferencial que muitos apreciam.
Como montar o fogo de chão ideal para costelão de chão?
Montar o fogo de chão é uma arte que exige técnica e paciência para garantir a cocção perfeita do costelão. Assim, o segredo está na escolha da lenha, na altura da carne em relação às brasas e no tempo de exposição ao calor. Esse processo cria o sabor defumado característico e a textura irresistível.
Escolha da lenha e controle de calor
Madeiras de lei, como angico e aroeira, são ideais por produzirem brasas consistentes e calor estável. Assim, mantém-se o fogo baixo e constante, sem chamas diretas sobre a carne. Esse cuidado assegura cozimento uniforme sem queimar a superfície.
Disposição das brasas e altura ideal
O costelão deve ser colocado em espetos inclinados, a uma distância que permita assar lentamente. Dessa forma, a altura média é de 50 a 70 centímetros das brasas, ajustada conforme a intensidade do fogo. Essa posição garante defumação leve e maciez no resultado.
O Espaço Jack em Bonito é uma referência em costela de chão?
O Espaço Jack, em Bonito (MS), destaca-se como um dos mais renomados locais para vivenciar a tradição da costela de chão no contexto pantaneiro.
Esse reconhecimento não é por acaso: o restaurante combina ambiente acolhedor, gastronomia regional autêntica e um espetáculo cultural que valoriza as raízes da culinária do Pantanal.
O evento mais famoso promovido ali é a “Noite Pantaneira”, em que o costelão de chão é servido como carro-chefe.
Para esse jantar temático, o marido de Jack, José Luiz Loureiro, é o responsável por assar a costela por cerca de 12 horas, a fim de garantir que a carne se solte dos ossos e "desmanche na boca".
Reconhecimento e avaliações
O Espaço Jack tem boas avaliações entre turistas e moradores. No TripAdvisor, por exemplo, recebe nota elevada (em torno de 4,5 de 5) e é elogiado pelo atendimento, ambiente agradável e qualidade da comida caseira.
O que mais saber sobre costelão de chão?
Veja outras dúvidas sobre esse prato.
O uso de lenha seca de madeira de lei com boa durabilidade de brasas é o ideal, pois mantêm calor constante sem fumaça excessiva. Em regiões como Bonito, onde há várias espécies de madeira, escolher aquelas com aroma leve pode agregar sabor.
Lenha verde ou muito úmida causa chama alta, fumaça desconfortável e pode alterar o gosto da carne.
O preço varia bastante, dependendo do local que você for, tamanho da peça e se há serviço completo (acompanhamentos, salão, música ao vivo).
Geralmente em restaurantes de turismo ou festas gastronômicas, o custo sobe. Mas há lugares mais simples — barracas ou sítios — onde a tradição se mantém com valores mais acessíveis, especialmente se for dividir entre pessoas.
Considera-se, em geral, cerca de 700 gramas por pessoa. Isso, quando poucos acompanhamentos forem oferecidos, pois o osso pesa.
Se houver muitos acompanhamentos ou se o costelão for apenas uma parte do cardápio, esse valor diminui. Fontes indicam que para churrascos completos, inclusive costelão, esse cálculo permite evitar desperdício ou falta.
O tempo de cocção costuma ser longo — entre 6 a 8 horas ou mais, dependendo do tamanho da peça, da intensidade do calor, do tipo de lenha e da temperatura ambiente.
É fundamental manter fogo constante, calor indireto em certas fases, virar quando necessário, e observar sinais como carne soltando do osso, cor dourada ou que se desfia levemente para indicar ponto ideal.
O tempero básico que muita gente considera essencial envolve sal grosso generosamente aplicado, às vezes combinado com alho ou cebola em pó, pimenta-do-reino e cachaça ou outro líquido para maior penetração.
Marinadas simples ajudam. O segredo está menos no excesso de temperos e mais no uso correto e no tempo de descanso, para que o sabor natural da carne se destaque.