Quati em Bonito MS: conheça curiosidades sobre o animal do Cerrado
O que você vai encontrar aqui:
Imagine caminhar por trilhas ecológicas em Bonito (MS) e se deparar com um quati, um pequeno mamífero ágil, curioso e sociável, que encanta visitantes nas matas do Cerrado e áreas ripárias.
O que é um quati e qual é sua classificação?
O quati, um dos animais selvagens no Brasil, é um mamífero da família dos Procionídeos, a mesma do guaxinim, reconhecido por seu focinho alongado e cauda listrada.
Trata-se de um animal sociável e curioso, que vive em grupos e está presente em várias regiões do Brasil. Em Bonito, no Mato Grosso do Sul, tornou-se figura constante nos passeios ecológicos:
- mamífero silvestre da família dos Procionídeos;
- parente próximo do guaxinim e do coatimundi;
- reconhecido pela cauda longa e focinho afilado.
Espécies e nomenclatura científica
A espécie mais comum no Brasil é o Nasua nasua, conhecida como quati-de-cauda-anelada. Esse nome se deve às listras características em sua cauda.
Já em outras regiões das Américas, pode ser encontrado o Nasua narica, também chamado de quati-de-nariz-branco.
Família e parentes silvestres
Os quatis compartilham semelhanças com guaxinins, kinkajous e outros membros da mesma família.
Então, essa proximidade é percebida tanto no formato do corpo quanto nos hábitos noturnos ou crepusculares. Contudo, o quati se destaca por seu comportamento diurno e altamente social.
Onde o quati pode ser encontrado no Brasil e em Bonito (MS)?
Ele é encontrado em diversos biomas brasileiros, incluindo o Cerrado, a Mata Atlântica e a Amazônia. Sua presença em Bonito (MS) chama atenção por ser facilmente observado em trilhas e passeios turísticos.
A abundância de alimentos e a proximidade de áreas preservadas tornam a região um habitat ideal.
Distribuição nacional e biomas associados
Esses animais se adaptam bem a diferentes ecossistemas, desde florestas densas até áreas de transição. Aliás, eles preferem ambientes com abundância de árvores, onde podem se refugiar e procurar alimento. Essa flexibilidade garante sua ampla distribuição.
Registros e ocorrências em Mato Grosso do Sul
Em Bonito, os quatis costumam aparecer próximos a trilhas e áreas de visitação. Isso acontece porque, além da fartura de alimentos naturais, eles acabam se acostumando com a presença humana.
Esse comportamento desperta curiosidade, mas também exige atenção e respeito.
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Quais características físicas e comportamentais o quati possui?
O quati possui corpo alongado, pelagem marrom a acinzentada e uma cauda comprida com anéis claros.
Seus focinhos móveis facilitam a busca por insetos e pequenos frutos. Além das características físicas, seu comportamento social é um dos traços mais marcantes.
Quati animal: tamanho, coloração e cauda
Os adultos medem entre 40 e 70 cm, além da cauda que pode chegar a quase o mesmo comprimento.
A pelagem varia de tons castanhos a avermelhados, dependendo da região. Aliás, a cauda listrada é usada tanto para equilíbrio quanto para comunicação visual.
Habitat, locomoção e hábitos diurnos
Diferente de outros animais silvestres, o quati é ativo durante o dia. Ele se locomove no solo, mas também tem habilidade para escalar árvores com facilidade. Então, essa versatilidade aumenta suas chances de sobrevivência e alimentação.
Vida em grupo e estrutura social
As fêmeas e o quati filhote vivem em bandos que podem reunir até 30 indivíduos. Essa vida coletiva garante proteção contra predadores e facilita a busca por alimentos.
Já os machos adultos tendem a ser mais solitários, encontrando o grupo apenas na época reprodutiva.
O que o quati come?
O quati tem dieta onívora e variada, o que explica sua adaptação a diferentes ambientes. Então, ele se alimenta de frutas, insetos e pequenos animais, mas também explora restos de comida em áreas urbanas. Essa flexibilidade é um dos segredos de sua sobrevivência.
Alimentação silvestre: insetos, frutos, pequenos vertebrados
Na natureza, os quatis utilizam o focinho sensível para farejar insetos e larvas no solo. Também consomem frutos, sementes e pequenos animais, como aves ou roedores. Portanto, essa dieta balanceada contribui para o equilíbrio ecológico.
Adaptação a ambientes urbanos: lixo, restos de alimento
Em regiões turísticas, os quatis muitas vezes se aproximam de áreas de piquenique e lixeiras. Essa mudança de hábito é perigosa, pois os expõe a riscos de atropelamento e doenças. A interação humana pode comprometer seu comportamento natural.
Quais perigos e riscos envolvem o quati?
O quati pode oferecer riscos tanto para si quanto para humanos quando há interação excessiva. Embora não seja naturalmente agressivo, pode morder ou arranhar ao se sentir ameaçado. Além disso, pode carregar doenças transmissíveis.
Possibilidade de mordidas e confronto com humanos
Apesar da aparência dócil, o quati é um animal silvestre e pode reagir caso se sinta acuado. Mordidas podem causar ferimentos sérios, principalmente em crianças. Então, essa situação geralmente ocorre quando há tentativa de contato físico.
Doenças e parasitas que o quati pode carregar
Os quatis podem carregar carrapatos, pulgas e parasitas intestinais. Alguns desses agentes podem ser transmitidos a animais domésticos ou até a humanos. Por isso, manter distância é fundamental para evitar riscos.
Quais curiosidades pouco conhecidas sobre quatis?
Existem diversas curiosidades sobre os quatis que tornam sua história ainda mais interessante. Muitas delas surpreendem visitantes que se deparam com esses animais em Bonito. Então, conhecer esses detalhes aumenta a admiração pela espécie.
Capacidade de nadar e dormir em árvores
Os quatis são excelentes nadadores, habilidade útil para escapar de predadores ou alcançar alimentos. Além disso, costumam dormir empoleirados em árvores, garantindo proteção. Essa versatilidade reforça sua capacidade de adaptação.
Diferenças entre quati-de-cauda-anelada e de nariz branco
O quati-de-cauda-anelada possui anéis escuros em sua cauda e é típico da América do Sul. Já o quati-de-nariz-branco apresenta manchas claras no rosto e habita regiões mais ao norte. Essas diferenças ajudam na identificação das espécies.
O que mais saber sobre quati em Bonito?
A seguir, confira as principais dúvidas de quem quer saber mais sobre o quati brasileiro.
Quando um quati se aproxima sem receio, fuça lixeiras, admite alimentação ou se movimenta com naturalidade, indica que perdeu o medo natural. Essa adaptação pode comprometer sua segurança e provocar conflitos.
O quati pode ser portador de ectoparasitas que transmitem doenças, como pulgas e carrapatos. Também pode hospedar protozoários ou vermes internos, que em casos raros afetam animais domésticos ou até humanos.
Ao forragear frutas, tubérculos ou restos agrícolas eles podem provocar estragos. Em áreas rurais próximas ao habitat silvestre, é comum que busquem alimentos nos quintais. Por isso, medidas como cercas, replantio estratégico e barreiras naturais ajudam.
A principal diferença está na coloração e distribuição geográfica: o quati-de-cauda-anelada (Nasua nasua) apresenta anéis claros e escuros na cauda e corpo variado; o de nariz-branco (Nasua narica) tem manchas claras no focinho e rosto.
Quatis em Bonito raramente atacam; são atraídos por restos alimentares ou descuido. Porém, se provocados ou encurralados, podem reagir.